terça-feira, 17 de março de 2009

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Estou praticamente com a internete a "zero" !!!


Além de má, fraca, sem continuidade (constantemente a cair), não vejo hipóteses de a curto prazo me resolverem, (a mim e a todos os moradores das redondezas), o problema.

É que nós moramos no meio da floresta, no cimo de uma árvore e a Net não "trepa".

A civilização fica longe, para os deveres mais elementares, mas para algum proveito ... nem podemos pensar.

Somos o que Rafael Boldalo Pinheiro dizia: "Burros de carga", sem direitos nenhuns ... nem em pensar que a vida é bela ...

Mas não falta betão e alcatrão e VIADUTOS NOVOS, QUE TIVERAM QUE SER REFEITOS EM LOCAIS E POSIÇÕES DIFERENTES, DAQUELES PLANEADOS PELOS GRANDILOQUENTES TÉCNICOS DO PENICO, com ou sem asa, que OS SEMEARAM A ESMO, TALVEZ PARA ALGUÉM GANHAR DINHEIRO.

Corruptos !!!

Nem calculam os milhões que se gastaram para depois os destruíram.

Para não falar da obra que foi feita de raíz, em plena Via Norte, (sentido Maia-Porto, mesmo em frente da Efacec), onde um pilar duma passagem aérea foi construído no meio da faixa de rodagem !!!

NINGUÉM FALOU NISTO !!!

Isto em pleno século XXI.

Há sempre a desculpa de que foi estudado e calculado pelo porteiro ... ou talvez a funcionária da limpeza ...

É esta a MERDA que nos desgoverna o dinheiro dos impostos ...

Que tenham muita saúde para continuarem a obra de bem-fazer aos empreiteiros ...

Eu e todos, vamos continuar a contribuir para os indigentes que nos desgovernam há dezenas de anos ... e que nos continuam a desviar o dinheiro dos impostos para os seus bolsos!!!

PASSEM BEM !!!

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- E a minha voz nascerá de novo,
talvez noutro tempo sem dores,
e nas alturas arderá de novo o meu coração
ardente e estrelado.

(Pablo Neruda, pseudónimo de Neftalí Ricardo Reyes Basoalto, ( 1904-1973). Poeta chileno, considerado um dos mais importantes eruditos do século XX. O seu pseudónimo foi escolhido para homenagear o poeta checo, Jan Neruda. A sua obra é lírica, plena de emoção e marcada por um acentuado humanismo. No seu livro de estreia, com apenas 20 anos, Crepusculário (1923), já assinou Pablo Neruda que, em 1946, passou a usar legalmente.)

REMÉDIO PARA A CRISE

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Do mal o menos …


Fevereiro teve uns dias menos, assim o número de desempregados não atingiu valores mais altos, (foram cerca de quinze mil) para perto dos quinhentos mil, aqui no nosso rincão, já em Espanha também tiveram sorte, porque não atingiram os quatro milhões, porque “só” somaram mais 154.000 pessoas.


Cada uma delas (pessoas) com um coração e um estômago.


Os prognósticos são sombrios, quer para nós, quer para os espanhóis, mesmo os da Costa do Sol.


Segundo os estudos dos estudiosos do BBVA, que sabem o que fazem quando estudam, os números elevar-se-ão em 2010, em Espanha a quatro milhões e meio e aqui, certamente que passarão os quinhentos mil.


A carreira dos desempregados é imparável.


A confiança dos consumidores, de ambos os lados da fronteira, baixou muito, ainda que continuemos a atravessá-la, porque por lá há todo o ano saldos em muitos produtos.




Por isso em muitos lares portugueses, continua a fazer-se compras do lado de lá, melhorando a nossa confiança de que o euro não é igual em todos os países.


Está intimamente ligada à recuperação dos salários em atraso, como é natural.


O desemprego favorece a virtude da austeridade, mas é funesto para a Segurança Social.


Temos que saber e perguntar como se pode viver sem perspectivas, nada mais do que ouvir discursos vazios e esperando que a Obama lhe saiam bem as coisas.


Quando nos interrogamos, “que país” deveríamos dizer “que mundo!”


O diligente Sarkozy e vários dos seus ministros recebem, em França, cartas ameaçadoras e balas de diversos calibres.


É lógico que a lua de mel do poder inclui uma boa dose de cicuta.


Quiçá, também deveríamos dar ouvidos aos sábios da tribo em vez das asneiras que fazem os conselheiros económicos.




Saramago há muito tempo que diz que não há motivos para o optimismo e Sampedro - José Luis Sampedro, não o presumível guardião do céu, já advertiu de que se há codicia, não se contrapõe um poder que a compense, transborda-se.


Com efeito, estamos transbordados.


Com efeito, estamos derramados.


Os únicos que encontram trabalho são os que removem as cordas da harpa e os que acarretam estátuas equestres de noite.


Que culpa terá o cavalo?




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domingo, 1 de março de 2009

ENTÃO ATÉ AO PRÓXIMO POST

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Não vou escrever muito.

Simplesmente vou deixar de aparecer por aqui.

Na vida temos momentos em que, os dias e as horas custam a passar e outros ... em que somos ultrapassados.

Eu fui-o.

Quando o tempo me der tempo, talvez dedique algum tempo ao "ucometa".

Mas o mau tempo, impede-me de continuar.

Não vou agradecer, nem me despedir de ninguém.

Ninguém morre.

Continuaremos por aí.

Eu mudo-me, ou melhor, continuo AQUI.

A frase que sempre antecedia o post, apanágio desta casa, hoje manter-se-á.

Maior ou enorme, como é a obra, da curta vida, de Clarice Lispector.

É só uma singela homenagem.

Então, talvez, até já !!!

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