sexta-feira, 26 de outubro de 2007

RELAÇÃO DE BENS

Declaração de bens


Figura do "fisco"


A minha declaração!

Não se pode dizer que seja uma moda ou uma obrigação, mas que parece que há uma lei promulgada, parece-me que é certo.

Não me consta que esteja ou tenha sido suspensa.

A moda, não lhe vou chamar obrigação, das confissões ou declarações "em bolsa" ou "mercado de valores", dos candidatos a cargos públicos, (?) e políticos, ainda que a sua túnica esteja para ser levada para tingir, de divulgar os seus pertences e até as suas contas correntes, que deveriam ser extraordinárias, parece que ...

A verdade verdadeira é que não enganam ninguém, salvo o Fisco.

Todo o mundo sabe que, entre os subornadores e subornados, o número de ladrões em Portugal, aproxima-se muito do número de cães abandonados.

Por sabê-lo e até Putin o sabe, que para se defender das críticas pela deterioração dos DIREITOS HUMANOS na Rússia, disse que não tem nada que dizer, já que por essa Europa fora há políticos e até alcaides, (em Espanha), presos, por corrupção.

Dos vereadores, encarregues do Urbanismo, não falou, talvez porque não tivesse tido tempo de contá-los.

Defendo, com unhas e dentes, se necessário, que em vez duma declaração detalhada de bens, façam uma declaração detalhada, ONDE OS ESCONDEM.

Porque todas as investigações, de todos os casos que varrem de Norte a Sul, quer EDIS, quer os seus correlegionários do Urbanismo, descobriram negócios de duvidosa legalidade em milhões de euros, com, digo eu, vocação turística, pois foram depositados em paraísos fiscais, porque, apesar deste dinheiro ser a MERDA DO DIABO, não tem cheiro, nem deixa rastos ou pistas.

Onde foi parar?

Fazem-se estudos patrimoniais, bancários e imobiliários, mas há muitos ricos que declaram que estão tesos!

O que fazem não tem nome e por isso não há nada seu.

Com os ladrões, no nosso país, ocorre o mesmo que nas passagens de nível.

Se se tiram da circulação 500, para evitar acidentes, ainda restam 3000, ou seja não temos de temer a sua extinção.

Suspeita-se que parte do dinheiro de, por exemplo, requalificação de terrenos, pode custodiar os sócios do inqualificável tipo de requalificação.

Quem tem um amigo tem um tesouro, mas se ele participou no roubo, tem dois tesouros.

E se é cúmplice, tens algo mais que um amigo!


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